Sistema de Incêndio

Um Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio ou SDAI é formado de diversos dispositivos trabalhando juntos para detectar inicialmente o fogo (sinistro) a fim de combatê-lo de forma imediata para que se possa preservar a vida, o patrimônio e o meio ambiente.

Um SDAI é composto de central de incêndio, detectores de incêndio, acionadores manuais, sirenes, avisadores audiovisuais (sirenes), módulo monitores, módulos de comando, baterias e etc.

O SDAI pode ser do tipo convencional ou endereçável, essa é uma das primeiras escolhas a se fazer quando se deseja implantar um sistema de detecção e alarme de incêndio.

Sistema Convencional

O sistema convencional é normalmente um circuito (laço) com uma tensão de 24Vcc aplicada. Na condição normal de monitoramento, os detectores de incêndio demandam um fluxo muito baixo de corrente elétrica e quando há uma detecção de incêndio, o fluxo de corrente aumenta significantemente a ponto da central interpretar um alarme no laço. O acionador manual se comporta eletricamente de forma semelhante com resistores internos, elevando a corrente elétrica do laço em caso de acionamento.

Quando há um alarme num laço, a central de alarme informa o operador qual laço está em alarme, contudo somente é possível identificar o dispositivo alarmado fazendo uma inspeção visual em cada dispositivo do laço.

Além do laço com detectores e acionadores, o sistema também é composto com avisadores audiovisuais, ou informalmente conhecidos como sirenes. Os avisadores são um dispositivo sonoro (sirene) e um dispositivo visual (luz estroboscópica ou LED). Esses avisadores são interligados através de um circuito independente que é acionado em caso de alarme de incêndio.

Os sistemas convencionais são menos custosos do que os sistemas endereçáveis e tem sua aplicação limitada a apenas alguns tipos de empreendimento ou necessidade.

Sistema Endereçável

Empreendimentos mais sofisticados demandam um sistema de detecção e alarme de incêndio inteligente.

Um sistema endereçável permite muitos dispositivos no mesmo laço, inclusive em áreas ou pavimentos diferentes. Isso é possível devido a característica inerente de que cada dispositivo no laço possuir um endereço único. Assim, quando há um alarme de incêndio, é mostrado na tela da central para o operador o dispositivo alarmado. Isso possibilita que a equipe responsável localize rapidamente o local afetado. Reduzindo a possibilidade de maiores danos.

Os avisadores em um sistema endereçável podem fazer parte do mesmo laço dos detectores e demais módulos, nesse formato não há necessidade de um circuito de alimentação exclusivo para os aviadores. Esse formato é encontrado nos sistemas europeus, onde a conformidade com a certificação EN54 está presente.
Nos sistemas americanos orientados pela certificação UL, os avisadores são interligados num circuito à parte, sendo necessário cabeamento exclusivo, fontes de alimentação e baterias.

Consulte-nos para saber qual o melhor sistema para seu projeto.

Técnicas de Detecção

São muitos os tipos de detectores existentes no mercado. Cada detector foi desenvolvido para aplicações específicas, abaixo estão alguns exemplos de técnicas de detecção:

  • Detectores de fumaça;
  • Detectores Térmicos;
  • Detectores Termovelocimétricos;
  • Detectores multicritérios (fumaça e calor);
  • Detectores de gases;
  • Detectores tipo feixe linear (beam detector);
  • Detectores de fumaça por aspiração;
  • Cabos detectores;
  • Entre outros.

A Brato poderá ajudá-lo a especificar o detector mais adequado para a sua aplicação.

Integração com o Sistema de Automação (BMS)

Quando necessário, são utilizadas centrais de incêndio capazes de se comunicar com os sistemas de automação predial (BMS). Essas centrais têm a funcionalidade de exportar seus pontos através de um protocolo aberto de comunicações como BACnet ou Modbus. A comunicação poderá ser feita via porta serial RS-485 ou porta Ethernet, sendo a segunda opção mais moderna, robusta e veloz.

A integração do SDAI com um sistema de automação é muito útil para ajudar o operador do sistema a localizar um alarme de incêndio. Pois assim ele poderá ter numa tela (monitor) a planta baixa do empreendimento com um sinal de alarme no local afetado. Isso torna a localização do alarme mais rápida, reduzindo a possibilidade de danos.